Campanha Humanitária

Como já é tradição do blog, daremos continuidade à campanha de doações aos Médicos Sem Fronteiras. Vamos mudar este ano: a cada 100 acessos doaremos R$ 0,50. Assim, aumentamos o valor da doação no final do ano e estimulamos o uso desta ferramenta. Lembrando que a Campanha termina dia 30/11/14. Vamos participar!

terça-feira, 29 de abril de 2014

AULA 18 - continuação - 3º ANO EM - AIDS

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
   Ø Doença causada pelo retrovírus HIV


   Ø Age sobre o sistema imunológico, responsável pelas defesas do corpo.


   Ø Atinge os linfócitos T CD4+


   Ø Alterando o DNA dessas células, faz cópias de si mesmo, rompe os linfócitos e vai em busca de outros.


  Ø Transmissão: comportamento de risco = relação sexual sem preservativos, compartilhamento de seringas e agulhas, reutilização de objetos cortantes ou perfurantes.


   Ø Ter o retrovírus não significa ter AIDS
  Ø Soropositivos: muitos vivem anos se apresentar sintomas ou desenvolver a doença.
   Ø Porém podem transmitir o vírus.



No Brasil:
   Ø Boletim Epidemiológico AIDS 2010
   Ø Tendência de queda de incidência em crianças menores de 5 anos.
   Ø Ações preventivas impedem a transmissão da mãe para o feto


   Ø Houve aumento de casos entre jovens de 17 a 20 anos
   Ø Quanto menor a escolaridade, maior o percentual de casos
   Ø Ações governamentais: buscam educar e conscientizar
   Ø Distribuição de preservativos e diagnósticos gratuitos


   Ø Epidemia continua estável


   Ø Taxa de incidência: 20 por mil
   Ø Mais casos entre os homens, mas a diferença vem diminuindo
   Ø Razão de Sexos:
   Ø 1989: 6 H para 1 M
   Ø 2009: 1,6 H para 1 M
   Ø 20 a 59 anos: faixa mais significativa
   Ø 13 a 19 anos: única faixa onde há mais mulheres infectadas = 8H para 10M
   Ø  Forma de contágio: sexual prevalece
   Ø 95% das mulheres = relações heterossexuais
   Ø Homens: 43% heteros, 20% homossexuais e 8% bissexuais







AULA 18 - 3º ANO EM - DOENÇAS ENDÊMICAS E EPIDÊMICAS NO BRASIL

Dengue
   Ø Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.


   Ø Causa febres altas e dores por todo o corpo, cansaço, falta de apetite e eventuais náuseas e vômitos.
   Ø Podem aparecer manchas vermelhas na pele que coçam.
   Ø Pode ocorrer algum tipo de sangramento.


   Ø Transmissão: picada da fêmea contaminada do mosquito
   Ø Proliferação do inseto: lugares onde exista água limpa acumulada, exposta e parada.
   Ø Mais comum em cidades. Rara acima dos 1200m de altitude
   Ø Não há contagio direto do doente para o indivíduo sadio
   Ø Não há transmissão pela água contida nos alimentos
   Ø Não há transmissão de um mosquito para outro
No Brasil:


   Ø Erradicação na década de 1930
   Ø Inicio da década de 1980: retorno na região Norte
   Ø RJ: duas grandes epidemias = 1986-87 (90 mil casos) e 1990-91 (100 mil casos)


   Ø SP: grande epidemia em 1990 (começou em Ribeirão Preto)
   Ø 1995: registros em todas as regiões do país
   Ø 1998: total de casos registrados = 570.000
   Ø 1999: redução para 210 mil casos
   Ø 2000: 240 mil casos
   Ø 2001: 380 mil casos
   Ø Entre 2001 e 2010: 4 milhões de casos e 1900 mortes


No mundo:
   Ø Primeiras epidemias no século XVIII
   Ø Diversas epidemias atribuídas à dengue nos séculos 19 e 20
   Ø 1950: primeira manifestação clínica associada à dengue hemorrágica = mais grave e letal


   Ø Rara até metade do século XX: proliferação atribuída à intensa urbanização e intercâmbio de espaços
   Ø Dengue hemorrágica: sintomas parecidos
   Ø Porém: dores abdominais, vômitos frequentes, pele pálida, sudorese, sangramentos, sonolência e agitação alternadas, confusão mental, sede excessiva, pulsação oscilante, insuficiência respiratória.


Prevenção:
   Ø Combate ao mosquito adulto e aos criadouros de lavas
   Ø Aplicação de inseticidas (fumacê)





Febre Amarela
   Ø Doença infecciosa febril grave
   Ø Presente em áreas urbanas e silvestres


   Ø Vírus do gênero flavivirus, transmitida por mosquitos
   Ø Propagada pelo mosquito Haemagogus,
   Ø Pessoa infectada pode contaminar o Aedes Aegypti
   Ø Transmissão por meio da picada de mosquitos infectados
   Ø Não ocorre transmissão entre pessoas, nem por contato ou fontes de água e alimento
   Ø Sintomas: dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dores no corpo e icterícia.


   Ø Há sangramentos pela gengiva, nariz, estomago, intestino e urina.
   Ø Encontrada na zona intertropical
   Ø Endêmica em 34 países africanos
   Ø Caráter sazonal = picos de janeiro a abril (mais chuvas)


   Ø Prevenção: vacina (protege por 10 anos)


   Ø Recomendada 10 dias antes de uma viagem a uma região de ocorrência.

Malária
   Ø Grave problema de saúde pública


   Ø A cada ano 300 milhões de novos casos e 1 milhão de mortes
   Ø Principais vítimas: crianças até 5 anos e mulheres grávidas na África


   Ø Amazônia: área endêmica = 97% dos casos registrados no Brasil
  Ø Sintomas: febre, calafrios, dor nas articulações, vômito, anemia, hemoglobinúria e convulsões.


   Ø Sintoma clássico: frio súbito seguido por tremores de calafrio, febre e sudorese.


   Ø Prevenção: erradicação do mosquito, uso de drogas profiláticas, prevenção de picadas, controle de proliferação dos mosquitos.




Agentes das doenças no Brasil
O que leva o Brasil a registrar índices alarmantes de doenças?
Agentes:
   Ø Pobreza ligada a falta de saneamento básico
   Ø Ocupação desordenada de áreas urbanas, beiras de rios e áreas florestais.
   Ø Falta de esclarecimentos e atitudes preventivas
   Ø Não são exclusividade das camadas mais carentes.

   Ø Porém: descaso do Poder Público contribui para a persistência de tais enfermidades.

AULA 21 - 2º ANO EM - CONURBAÇÃO E MEGACIDADES

Conurbação: 1915
   Ø Aglomerações urbanas em geral, estivessem ou não em contato
Hoje: aglomerações urbanas onde duas ou mais cidades convivem lado a lado, graças ao crescimento horizontal.


   Ø As cidades crescem tanto a ponto de se tocarem



SÃO PAULO

   Ø Isso gera problemas: soluções globais são necessárias

Megalópole: conurbações gigantescas, envolvendo áreas metropolitanas
   Ø Bosnywash: Boston/Washington = 1000 km, envolve Nova York, Filadelfia e Baltimore.


   Ø Chipitts: Chicago/Pittsburg


   Ø San San: San Diego/São Francisco, inclui Los Angeles


   Ø Tokaido: Kink/Kobe, incluindo: Toquio, Yokohama, Nagoya, Gifu, Osaka e Kyoto.



MEGACIDADES

1995 = termo criado pela ONU
   Ø Metrópoles com mais de 10 milhões de habitantes


   Ø Mais de 20 cidades em todo o mundo
   Ø A maioria em países subdesenvolvidos 
   Ø O numero de megacidades aumentou
  Ø Previsão: em 2015, das 23 megacidades, 17 estarão no mundo subdesenvolvido.


Motivo: estagnação do crescimento populacional nos países desenvolvidos e explosão de crescimento nos subdesenvolvidos

Cidade Global
   Ø Não importa o numero de habitantes e sim a capacidade da cidade para se relacionar com os grandes centros mundiais de poder.
   Ø Formam uma rede = pontos estratégicos para administração de interesses das transnacionais
   Ø Irradiam inovações tecnológicas e emitem ordens.
   Ø Lista varia de 31 a 55 cidades



Classificação da Universidade de Loughborough – RUN (mais recente): representa o desenvolvimento com pontos



   Ø Alfa: cidades globais com serviço completo
   Ø 12 pontos: Londres, Nova York, Paris e Tóquio
   Ø 10 pontos: Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão, Hong Kong, Singapura

   Ø Beta: maiores cidades globais
   Ø 9 pontos: São Francisco, Sydney, Toronto e Zurique
   Ø 8 pontos: São Paulo, Cidade do México, Madri e Bruxelas
   Ø 7 pontos: Moscou e Seul

   Ø Gama: menores cidades globais
   Ø 6 pontos: Amsterdã, Boston, Dallas, Caracas, Dusseldorf, Genebra, Houston, Jacarta, Johanesburgo, Melbourne, Osaka, Praga, Santiago, Taipé, Washington
   Ø 5 pontos: Bangcoc, Pequim, Montreal, Roma, Estocolmo, Varsovia

  Ø 4 pontos: Atlanta, Barcelona, Berlim, Budapeste, Buenos Aires, Copenhague, Hamburgo, Istambul, Kuala Lumpur, Manila, Miami, Minneapolis, Munique e Xangai.