Campanha Humanitária

Como já é tradição do blog, daremos continuidade à campanha de doações aos Médicos Sem Fronteiras. Vamos mudar este ano: a cada 100 acessos doaremos R$ 0,50. Assim, aumentamos o valor da doação no final do ano e estimulamos o uso desta ferramenta. Lembrando que a Campanha termina dia 30/11/14. Vamos participar!

quarta-feira, 14 de maio de 2014

AULA 25 - 2º ANO EM - SEM TETO, DESEMPREGO, MENOR ABANDONADO E MENDICÂNCIA

Sem-teto

  Ø Pessoas que não têm lugar para morar e são obrigadas a viver nas ruas


  Ø Um dos mais graves problemas paulistanos


  Ø Fipe indica quase 9 mil moradores de rua, pouco mais de 3 mil dormem em albergues


  Ø Questão politizada = movimentos de sem-teto


  Ø Organizam a invasão e ocupação de prédios na cidade


  Ø No país são cerca de 32 mil moradores de rua

 Qualidade das habitações
  Ø Diretamente relacionada ao nível de renda
  Ø Diversidade de padrões habitacionais
  Ø Essencial: água encanada e tratada, coleta de esgoto e eletricidade


  Ø Países desenvolvidos = amplo acesso a esses elementos
  Ø Falta de água tratada: disseminação de doenças


  Ø Baixa taxa de coleta de esgotos: problema ambiental de contaminação
  Ø Baixo fornecimento de energia: raro, mesmo em países pobres

DESEMPREGO

Definição que varia de um país para outro.

Brasil:
  Ø Seade/Dieese = PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego)
  Ø Pesquisa mensal que usa como critério a PIA (População em Idade Ativa) e muitas outras variáveis.




Causas
  Ø Indústria e agricultura = substituição da mão de obra
  Ø Redução da PEA primária e secundária


  Ø Terciário absorve essa PEA = terciarização
  Ø Automação atinge o Terciário: bancos, comunicações, escritórios

Tipos
  Ø Estrutural = desemprego vai aumentar obrigando uma revisão da forma de organizar o trabalho. Estimularia o lazer e o estudo, gerando mais empregos. Mas na pratica há um aumento do trabalho por horas extras.


  Ø Conjuntural = desemprego é temporário, pois o aumento da produtividade impulsionará a economia, tornando-se um problema restrito a algumas áreas (exigindo mais qualificação)



Problema mundial
  Ø OIT aponta 190 milhões de desempregados no mundo
  Ø 6,3% dos trabalhadores 


  Ø Uma grande parcela procura sobreviver em atividades informais, o subemprego


  Ø Trabalhos irregulares, sem garantias ou na ilegalidade



MENOR ABANDONADO

CPI do Menor Abandonado (1976) = 2 milhões de crianças abandonadas
Combate: programa de profissionalização e integração ao mercado de trabalho


  Ø Pouco tem sido feito nesse sentido
  Ø Problema aumentou em quantidade e gravidade



Problema que cresceu paralelo a urbanização
  Ø Questão estrutural sem solução a curto prazo


  Ø Menores infratores, trombadinhas, jovens prostitutas, traficantes e diversos tipos de delinquência

  Ø Agravante: “pais de rua” = homens e mulheres que obrigam os menores a explorar a caridade alheia


  Ø Falsa ideia de que é mais rentável do que uma vida honesta

Basta retirá-los das ruas? Não
  Ø Voltam ou são substituídos
  Ø Dificuldades de readaptação em outros ambientes



Base do problema = desagregação familiar
  Ø Relacionada ao desemprego ou baixa renda


  Ø Por quem o menor foi abandonado? Pelos pais e pela sociedade 
  Ø Chacina da Candelária = aumentou os estudos
  Ø Ipea = 58% do sexo masculino, 63% afrodescendentes, 61% entre 7 e 15 anos, 5% são órfãos,



MENDICÂNCIA

Pessoas que ficam pelas ruas pedindo esmolas.


  Ø Questão: dar esmolas ajuda ou agrava o problema?
  Ø Para alguns, existem mendigos porque há quem de esmolas




Ponto de vista jurídico: mendicância é ilegal quando realizada por ociosidade ou cobiça.
  Ø Prisão de 15 dias a 3 meses
  Ø Prisão de 1 a 3 meses para quem permitir mendicância de um menor de idade.
  Ø Há propostas de revisão, mas não é uma decisão simples
  Ø É indigna e, para muitos, a única forma de sobrevivência


  Ø Muitos apontam o modelo de sociedade excludente que criamos como causa principal.


  Ø Porém, prática constante cria acomodação  
  Ø Há “mendigos profissionais” = gente que se vale de características especificas para sobreviver de mendicância.


  Ø Muitos mendigos resistem à intervenção do Estado
  Ø Alguns migram temporariamente
  Ø Por exemplo: descem para a Baixada Santista.


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