Sem-teto
Ø
Pessoas
que não têm lugar para morar e são obrigadas a viver nas ruas
Ø
Um
dos mais graves problemas paulistanos
Ø
Fipe
indica quase 9 mil moradores de rua, pouco mais de 3 mil dormem em albergues
Ø
Questão
politizada = movimentos de sem-teto
Ø
Organizam
a invasão e ocupação de prédios na cidade
Ø
No
país são cerca de 32 mil moradores de rua
Qualidade das habitações
Ø
Diretamente
relacionada ao nível de renda
Ø
Diversidade
de padrões habitacionais
Ø
Essencial:
água encanada e tratada, coleta de esgoto e eletricidade
Ø
Países
desenvolvidos = amplo acesso a esses elementos
Ø
Falta
de água tratada: disseminação de doenças
Ø
Baixa
taxa de coleta de esgotos: problema ambiental de contaminação
Ø
Baixo
fornecimento de energia: raro, mesmo em países pobres
DESEMPREGO
Definição que varia de um país para outro.
Brasil:
Ø
Seade/Dieese
= PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego)
Ø
Pesquisa
mensal que usa como critério a PIA (População em Idade Ativa) e muitas outras
variáveis.
Causas
Ø
Indústria
e agricultura = substituição da mão de obra
Ø
Redução
da PEA primária e secundária
Ø
Terciário
absorve essa PEA = terciarização
Ø
Automação
atinge o Terciário: bancos, comunicações, escritórios
Tipos
Ø
Estrutural
= desemprego vai aumentar obrigando uma revisão da forma de organizar o
trabalho. Estimularia o lazer e o estudo, gerando mais empregos. Mas na pratica
há um aumento do trabalho por horas extras.
Ø
Conjuntural
= desemprego é temporário, pois o aumento da produtividade impulsionará a
economia, tornando-se um problema restrito a algumas áreas (exigindo mais
qualificação)
Problema mundial
Ø
OIT
aponta 190 milhões de desempregados no mundo
Ø
6,3%
dos trabalhadores
Ø
Uma
grande parcela procura sobreviver em atividades informais, o subemprego
Ø
Trabalhos
irregulares, sem garantias ou na ilegalidade
MENOR ABANDONADO
CPI do Menor Abandonado (1976) = 2 milhões de
crianças abandonadas
Combate: programa de profissionalização e
integração ao mercado de trabalho
Ø
Pouco
tem sido feito nesse sentido
Ø
Problema
aumentou em quantidade e gravidade
Problema que cresceu paralelo a urbanização
Ø
Questão
estrutural sem solução a curto prazo
Ø
Menores
infratores, trombadinhas, jovens prostitutas, traficantes e diversos tipos de
delinquência
Ø
Agravante:
“pais de rua” = homens e mulheres que obrigam os menores a explorar a caridade
alheia
Ø
Falsa
ideia de que é mais rentável do que uma vida honesta
Basta retirá-los das ruas? Não
Ø Voltam
ou são substituídos
Ø
Dificuldades
de readaptação em outros ambientes
Base do problema = desagregação familiar
Ø
Relacionada
ao desemprego ou baixa renda
Ø
Por
quem o menor foi abandonado? Pelos pais e pela sociedade
Ø
Chacina
da Candelária = aumentou os estudos
Ø
Ipea
= 58% do sexo masculino, 63% afrodescendentes, 61% entre 7 e 15 anos, 5% são
órfãos,
MENDICÂNCIA
Pessoas que ficam pelas ruas pedindo esmolas.
Ø
Questão:
dar esmolas ajuda ou agrava o problema?
Ø
Para
alguns, existem mendigos porque há quem de esmolas
Ponto de vista jurídico: mendicância é ilegal
quando realizada por ociosidade ou cobiça.
Ø
Prisão
de 15 dias a 3 meses
Ø
Prisão
de 1 a 3 meses para quem permitir mendicância de um menor de idade.
Ø
Há
propostas de revisão, mas não é uma decisão simples
Ø
É
indigna e, para muitos, a única forma de sobrevivência
Ø
Muitos
apontam o modelo de sociedade excludente que criamos como causa principal.
Ø
Porém,
prática constante cria acomodação
Ø
Há
“mendigos profissionais” = gente que se vale de características especificas
para sobreviver de mendicância.
Ø
Muitos
mendigos resistem à intervenção do Estado
Ø
Alguns
migram temporariamente
Ø
Por
exemplo: descem para a Baixada Santista.
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